terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Da gaveta traduzida...

Não...não é meu...O original é escrito em inglês...e tomei a liberdade e a ousadia de arriscar uma tradução e um título que, espero, não lhe tenha deturpado o sentido. A música que veste estas palavras é tocante e o texto (a alma de qualquer música...) é um daqueles que, por ser tão vago, permite-nos flutuar por interpretações só nossas...É uma das mais belas formas de construir algo...
Monólogo no Singular

Ajoelhado a teus pés não compro a minha liberdade…
Erguendo um copo vazio questiono o silêncio…
Sobre os meus destinos…se me aceitam como sou…
E talvez assim compre o ar que respiro…

Círculos viciados que se formam em redor
De quem se despede de esposas que não chega a conhecer
Flutua a minha mente em questões…
E a minha alma povoa-se de professores mudos…

Não te aproximes mais ou obrigar-me-ás a partir…
Possuis-me como a gravidade e puxas-me para ti…
E se alguém houvesse que me fizesse caminhar…
Serias tu…

Cruzo-me com quem comprou a sua jaula
E de dentro pensam no que sou…sem que seja o que pensam
Indigno-me agora e sempre mas sou puro no que penso…
Ainda vivo…

Este vento que se revolta é a minha pertença a qualquer parte
Debaixo dos meus pés há uma estrada desaparecida…
No fim da noite oiço as árvores…que cantam com os mortos…
Falam de mim…

Deixa tudo comigo…encontrarei alguma forma de ser…
Ainda que seja um eterno satélite numa órbita que esqueces…
Porque eu conheço as regras…embora as regras me desconheçam

E assim continuo…

(original de E. L. Severson, 2007)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ode à ridicularia...

"O amor é uma doença...quando nele julgamos ver a nossa cura"

M.C.