Hoje acenei-te daqui, de tão longe…
Desejando caminhar até ti
Pelos ares, pelas brisas…
Como se nada pesasse…
Hoje deixaste de me ver…
E, por mais que te acene daqui,
Hoje cegaste (de vez?)
E é como nada mais restasse…
(Data: Rajab, 1428 AH)
domingo, 28 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Poemas Alheios da Gaveta
Somos filhos da madrugada
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Nao soubemos de dor nem magoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manha clara
La do cimo duma montanha
Acendemos uma fogueira
Para nao se apagar a chama
Que da vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
La do cimo duma montanha
Onde o vento cortou amarras
Largaremos pela noite fora
Onde ha sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória ja nao espera
Fresca brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca
(Zeca Afonso, 1970)
Pelas praias do mar nos vamos
À procura de quem nos traga
Verde oliva de flor no ramo
Navegamos de vaga em vaga
Nao soubemos de dor nem magoa
Pelas praias do mar nos vamos
À procura da manha clara
La do cimo duma montanha
Acendemos uma fogueira
Para nao se apagar a chama
Que da vida na noite inteira
Mensageira pomba chamada
Companheira da madrugada
Quando a noite vier que venha
La do cimo duma montanha
Onde o vento cortou amarras
Largaremos pela noite fora
Onde ha sempre uma boa estrela
Noite e dia ao romper da aurora
Vira a proa minha galera
Que a vitória ja nao espera
Fresca brisa, moira encantada
Vira a proa da minha barca
(Zeca Afonso, 1970)
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Palavras Para Um Moribundo...
Se ao menos eu pudesse ver o mundo
Através dos olhos de um moribundo,
Talvez, então, conhecesse a verdade
Algo mais que a minha elementar realidade
Se ao menos aquilo que vejo
Fosse algo mais que um ensejo
De saber o que é o real
Talvez me lembrasse que não sou imortal
Se ao menos eu pudesse
Desfazer o que a vida te fizesse
Veria através de ti
Um homem junto ao teu leito de morte
Mas, como em todo o lado, também aqui
O negro espectro foi mais forte
E morreste incógnito, sem alguém
Através dos olhos de um moribundo,
Talvez, então, conhecesse a verdade
Algo mais que a minha elementar realidade
Se ao menos aquilo que vejo
Fosse algo mais que um ensejo
De saber o que é o real
Talvez me lembrasse que não sou imortal
Se ao menos eu pudesse
Desfazer o que a vida te fizesse
Veria através de ti
Um homem junto ao teu leito de morte
Mas, como em todo o lado, também aqui
O negro espectro foi mais forte
E morreste incógnito, sem alguém
Que te amparasse…nem eu, nem família…ninguém...
Julho 2004
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Sem título
Porque foi esta a primeira composição que deixei na minha gaveta de cartão....
Esperei um dia inteiro...
Mas tu não o quiseste fazer
E deixaste-me antes do pôr-do-Sol...
A ti apenas queria dizer
Que o momento foi lindo...
Poderiam morrer as pessoas puras
Sobreviver as impuras
Que tudo faria sentido...
Devias ter ficado pelo pôr-do-Sol...
Já que não ficaste por mim...
(Adaptado, tradução livre, de Edward L. Severson)
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